sabato 16 gennaio 2010

QUEM MORRE? da Martha Medeiros



                 "Mistero" - Maneira negra - 2009 Daniela Crespi 


QUEM MORRE? da Martha Medeiros


Morre lentamente

Quem não viaja,

Quem não lê,

Quem não ouve música,

Quem não encontra graça em si mesmo



Morre lentamente

Quem destrói seu amor próprio,

Quem não se deixa ajudar.



Morre lentamente

Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto

Quem não muda de marca,

Não se arrisca a vestir uma nova cor ou

Não conversa com quem não conhece.



Morre lentamente

Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.



Morre lentamente

Quem não vira a mesa quando está infeliz

Com o seu trabalho, ou amor,

Quem não arrisca o certo pelo incerto

Para ir atrás de um sonho,

Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos...



Viva hoje !

Arrisque hoje !

Faça hoje !

Não se deixe morrer lentamente !



NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ

 . . . . . . . . . . . .


He dies a slow death who becomes a slave to habit, repeating everyday
the same paths, who doesn't change the mark he leaves, won't risk wearing

a new color, nor talk to people he doesn't know.



He dies a slow death who avoids passion, who prefers

black on white and dotted i's over

a whirlwind of emotions,

especially those that bring a shine to the eyes, rescue smiles

from yawns, hearts clumsy with feelings.



He dies a slow death who doesn't upend the table when he is

unhappy at work, who won't risk a sure thing

for the uncertainty behind a dream, who won't allow himself

at least once in his life, to flee from sensible advice.



He dies a slow death who doesn't travel, nor read, nor hear

music, who doesn't laugh at himself.



He dies a slow death who destroys his love for himself, who won't

let himself be helped.



He dies a slow death who spends his days complaining of his

bad luck or of the neverending rain.



He dies a slow death who quits a project before

starting it, not asking about what he doesn't know, or not

answering when asked about something he does know.



Let us avoid death by gentle insallments, remembering always

that being alive demands an effort much greater

than the simple fact of breathing.



Only firey patience will allow us to conquer

a splendid happiness.